
O uso de grupos de WhatsApp na medicina tem se tornado cada vez mais comum, seja para agilizar atendimentos, orientar pacientes ou facilitar a comunicação entre equipes de saúde. Mas, apesar da praticidade, essa prática esconde riscos que muitos profissionais ainda desconhecem e que podem trazer sérias consequências jurídicas.
De acordo com especialistas em Direito Médico, o uso inadequado desses grupos pode violar regras de sigilo profissional, expor informações sensíveis de pacientes e até configurar infrações éticas. Além disso, mensagens mal interpretadas ou orientações incompletas podem resultar em questionamentos legais e até em processos junto aos Conselhos Regionais de Medicina.
Por isso, médicos e gestores de clínicas precisam estar atentos às normas que regulamentam a comunicação digital. A recomendação é adotar protocolos claros, utilizar termos de consentimento e armazenar as conversas de forma adequada, garantindo tanto a proteção do paciente quanto a segurança jurídica do profissional de saúde.