A procura por procedimentos estéticos entre adolescentes tem aumentado nos últimos anos, mas o que muitos não sabem é que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também influencia diretamente nesse cenário. A legislação traz regras específicas para o tratamento de dados sensíveis de menores de idade, exigindo atenção redobrada de clínicas e profissionais de saúde.
Na prática, isso significa que qualquer coleta de informações pessoais de adolescentes, como histórico médico ou consentimento para procedimentos, precisa de autorização formal dos pais ou responsáveis. Além disso, a lei reforça a necessidade de proteger essas informações contra acessos indevidos, evitando possíveis vazamentos que podem trazer sérios riscos à privacidade do jovem paciente.
Para clínicas e consultórios, o descuido pode sair caro: além de comprometer a segurança do paciente, pode resultar em multas e sanções legais. Por isso, adaptar os processos internos, revisar contratos e treinar equipes são medidas fundamentais para garantir que a busca por estética seja acompanhada de responsabilidade e conformidade legal.